Entrópio é o nome dado quando a borda das pálpebras, mais comumente a pálpebra inferior, vira-se para o interior do olho, fazendo com que os cílios raspem a córnea e o globo ocular, provocando danos abrasivos.
O Entrópio causa irritação, sensação de areia ou corpo estranho nos olhos e lacrimejamento constante, além de poder gerar úlceras de córnea.
Assim como acontece no Ectópio, o Entrópio pode ser de dois tipos: Congênito ou Adquirido.
Congênito:
É considerado raro e presente desde o nascimento.
A criança que nasce com Entrópio precisa de acompanhamento oftalmológico especializado contante e desde o primeiro ano de vida.
Normalmente, o Entrópio Congênito não causa sintomas ou alterações na córnea da criança, e tende a melhorar espontaneamente.
Adquirido:
O Entrópio Adquirido pode ser subdividido em dois tipos, de acordo com as causas:
Involucional: é a forma mais comum do entrópio e ocorre por alterações das estruturas palpebrais relacionadas ao processo natural de envelhecimento.
Cicatricial: é desencadeado pela retração da lamela posterior (externa) da pálpebra, geralmente desencadeado por queimaduras químicas, penfigoide, tracomas ou síndrome de Stevens-Johnson.
Tratamento do Entrópio
Geralmente, o tratamento do entrópio é feito através de procedimento cirúrgico em associação com tratamentos medicamentosos.
O objetivo do procedimento cirúrgico pode usar técnicas variadas para reposicionar a borda da pálpebra e diminuir as complicações oculares relacionadas.
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